4.2.14

Livro vs. Filme: A Menina que Roubava Livros


    Que leitor nunca ouviu falar desse livro? Acho que assim que você pega o hábito de ler esse é o livro mais recomendado pelas pessoas.
    Foi um dos primeiros livros que li, virei a noite lendo. Foi o primeiro livro que me fez chorar.
    Mas será que o filme conseguiu ser tão bom quanto o livro?


“Uma ideia bonita:
Uma, roubava livros. O outro, roubava o céu”

    A Menina que Roubava Livros se passa durante a Segunda Guerra Mundial, quando a jovem garota chamada Liesel Meminger (Sophie Nélisse) é enviada por sua mãe comunista para fora de Munique. Ela passa a viver no subúrbio de uma pequena cidade com Hans e Rosa Hubermann (Geoffrey Rush e Emily Watson) que se tornam seus pais adotivos. Lá ela vai à escola e faz amizade com o vizinho Rudy Steiner (Nico Liersch), como ajudante de sua mãe adotiva ela começa também uma sincera amizade com a mulher do prefeito Ilsa Hermann. Os Hubermann também acolheram um judeu fugitivo, o jovem Max (Ben Schnetzer), que torna-se muito próximo a Liesel. Ao longo dos quatro anos que viveu com os Hubermann, roubou diversos livros e aprendeu lições com eles enquanto enfrenta duras provas durante a Segunda Guerra Mundial.
    O livro é narrado por um personagem  curioso: A Morte. O filme nos trás isso na voz reconfortante do carismático ator inglês Roger Allam (eu particularmente esperava uma voz fria e feminina).


"Decididamente, eu sei ser animada, Sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo."

    No filme a adoração que a morte sente por Liesel não é tão transparente quanto no livro. E uma coisa que me deixou intrigada foi a falta de sangue! Um filme sobre a Segunda Guerra Mundial como pano de fundo não ter sangue? Acho que o diretor pecou um pouco com isso.
   Mesmo o filme sendo o mais fiel possível, alguns diálogos e cenas, que se colocadas aumentariam a qualidade do filme ainda mais, não foram colocados e muitas cenas meio que "desnecessárias" apareceram. 
    No livro Liesel e  Ilsa Hermann, a mulher do prefeito, tem uma relação muito bonita e bem maior que a mostrada no filme. Mas acho que a cena final do filme quando ela e Liesel se reencontram foi bem encaixada para mostrar o quanto era profundo o sentimento de uma pra outra.
     O que eu mais gostei foi o filme mostrar exatamente o amor que Liesel sente por Hans, seu pai adotiva, e nos mostrar a relação linda que os dois tem. Outra coisa que me deixou feliz na adaptação foi mostrar o quanto Liesel se afeiçoa a Max, os dois se tornam muito próximos e Liesel sofre muito com sua partida.
    Senti que o Segunda Guerra, o Holocausto e Hitler foram deixados meio de lado, o Diretor deveria ter explorado mais essa parte do livro, que é bem tocante.
    De todo, o filme é muito bom e é realmente bem fiel. E sim, eu chorei muito!

    Pra quem ainda não viu, deixo aqui o trailer. O filme já está em cartaz em todo Brasil e estreou em 1º lugar na bilheteria nacional.




3 comentários:

  1. Awwn meu coração ♥ ... Ambos são perfeitoooos, amoo muito !
    Beijos

    Letícia Giollo
    http://louca-por-livros.blogspot.com.br/

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  2. Que artigo bacana, Tabatha! Parabéns pelo o seu blog, está muito legal!

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© FLORETIZAS - FOTOS E TEXTOS FEITOS POR TABATHA CUZZIOL, SENDO PROIBIDO COPIAS.
DESIGNER FEITO POR: MICHAEL VASCONCELOS.
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